Parece que foi ontem, mas já faz 20 anos que Maria de Fátima (Glória Pires) deu um golpe na própria mãe e virou alpinista social no Rio de Janeiro. Foi em maio de 1988 que "Vale tudo" estreou na TV, e acabou se tornando um dos maiores clássicos das telenovelas. O Brasil da vida real, com todas as suas falcatruas e injustiças, era retratado por Gilberto Braga, com colaboração de Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, na telinha.
A lista de personagens inesquecíveis é extensa. Raquel (Regina Duarte) sofria com a filha golpista e, de vendedora de sanduíche na praia, passou a empresária. Com suas bebedeiras, Heleninha Roitman, vivida por Renata Sorrah, virou sinônimo de alcoólatra. Solange (Lídia Brondi) e Afonso (Cássio Gabus Mendes) formavam o casal mais apaixonado da trama. O trambiqueiro César (Carlos Alberto Riccelli) esbanjava charme. Mas ninguém supera Odete Roitman (Beatriz Segall) no imaginário do público como a maior vilã de todos os tempos.
Temas como ética, honestidade e homossexualismo foram abordados em "Vale tudo". A impunidade também ganhou espaço com a clássica cena de Marco Aurélio (Reginaldo Faria) dando uma "banana" enquanto fugia do país.
A novela foi o maior sucesso da teledramaturgia brasileira. Media de de 68 pontos de IBOPE, seu ultimo capítulo teve média de 86 e picos de 90. Só está atras de Roque Santeiro que marcou em sua 1ª exibição inacreditáveis 100 pontos de audiência em seu ultimo capítulo.
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