A mistura entre o movimento de uma ciranda e a imobilidade de uma pedra. Assim o autor Alcides Nogueira define "Ciranda de pedra", novela das seis que estréia amanhã, na TV Globo. A nova versão do livro homônimo de Lygia Fagundes Telles, já adaptado para a televisão em 1981 por Teixeira Filho, conta a história do triângulo amoroso formado por Laura (Ana Paula Arósio), seu marido Natércio (Daniel Dantas) e o médico Daniel (Marcello Antony), e da jovem Virgínia (Tammy Di Calafiori), fruto do amor proibido entre Laura e Daniel, criada como filha ilegítima de Natércio.
Laura é amada pelo marido, mas ele, um advogado ambicioso e prepotente, nunca foi capaz de compreendê-la. Com o tempo, Natércio se afastou da esposa e passou a se importar com os negócios na mesma medida em que a instabilidade emocional de Laura se agravava.
A paixão por Daniel acontece quando Laura inicia um tratamento com o médico para curar-se de suas crises emocionais. Porém, Natércio esmaga o amor dos dois. Laura e Daniel sublimam o sentimento e fazem um acordo com Natércio para que ele registre Virgínia.
— Daniel não tem só uma relação de amor com Laura, ele tem algo mais forte do que o sentimento: a relação médico-paciente. Ele a está tratando como paciente e, por acaso, ela é o amor da vida dele. Daniel se sente na obrigação de salvá-la não só da doença, mas da opressão do marido dela — conta Marcello Antony.
Cansada das pressões e crueldades de Natércio, Laura decide tomar as rédeas de sua vida, deixar a mansão dos Prado e abandonar seu casamento de aparências para finalmente viver ao lado de seu grande amor. Porém, a felicidade de Laura não dura muito. Ela morre em decorrência de seu distúrbio, alimentado pelas situações impostas por Natércio.
— Laura tem uma doença que é sufocada pelo marido. Ela vai morrer não pela enfermidade, mas pelo sufocamento e as crueldades que ele causa a ela — acrescenta Antony.
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