A Record é uma emissora de um grande passado. Nos anos 50 e 60 revolucionou a TV com as primeiras transmissões esportivas ao vivo, os festivais que revelaram grandes artistas e os programas musicais que arrastavam milhares de fãs aos teatros da emissora. Depois, nos anos 70, deu ênfase ao jornalismo e, desta época . Nas lembranças estão o “Jornal da Tosse” da hora do almoço, “Homem do Sapato Branco”, “Sala Especial” (que todo moleque assistia e, se comparado com os dias atuais, não tem nada de picante), “Dercy aos Domingos” e “A Mulher dá o Recado”. Impossível esquecer o revolucionário “Perdidos na Noite”, com os avisos de Fausto Silva sobre o fim da fita. De sua inauguração aos dias atuais, a Record passou por inúmeros formatos e crises. Durante muito tempo a emissora teve um ar de passado. Recentemente, num primeiro momento, apostou em numa linguagem popular com Ratinho, Ana Maria Braga e Fábio Júnior, mas desistiu dessa imagem e buscou outro caminho. Logo depois, investiu em Gilberto Barros, Sônia Abrão e Raul Gil, comunicadores com grande apelo junto ao público. Algum tempo depois, outra reforma e surge uma “programação espelho” da Globo. Os números mostram que a estratégia, nesse primeiro momento, conquistou audiência e aumentou o faturamento da Record. Será que desta vez o projeto está consolidado? Será que não vai aparecer alguém e mudar o caminho traçado? Qual o futuro da emissora que tem um dos passados mais brilhantes de nossa comunicação?TV ACONTECE
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