
Quando perdeu os direitos do reality show Ídolos para a concorrência, havia quem pensasse que uma atração parecida não vingaria no SBT. Hoje, quase dois meses depois de estrear, Astros, que entrou na grade do SBT no lugar do antigo reality, mantém-se entre os cinco mais vistos na emissora de Sílvio Santos.
A atração vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h45, e a cada semana três artistas – seja grupo, dupla ou somente um intérprete – são classificados para a final, realizada uma vez por mês. Os vencedores ganham um carro, e os piores participantes não saem de mão abanando. Eles faturam uma moto.
“O formato desse programa está genial, somos privilegiados por apresentá-lo. É uma espécie de show de calouros do século 21. Tudo o que acontece no programa no outro dia já está no YouTube”, conta o jurado Thomas Roth, que, assim como nas duas edições anteriores de Ídolos, julga os participantes ao lado de Arnaldo Saccomani, Cyz Zamorano e Carlos Miranda.
Astros mantém a média de nove pontos na audiência e não apenas nos dias de decisão – nas duas finais realizadas do reality show: o grupo de pagode Emoção a Mais venceu a primeira, e a dupla sertaneja Cléber & Clayton, a segunda. “Além de se interessar pelos ganhadores, o público tem acompanhado as audições para conferir as apresentações engraçadas dos outros participantes”, diz Roth. “A outra versão do programa tinha um certo peso para os jurados. O público continua se divertindo, mas agora nós também damos boas risadas.”
A internet tem sido uma grande aliada para a divulgação da atração. Que o diga o grupo de pagode Emoção a Mais, ao mostrar uma música inédita no programa – Livre novamente (Tô nem aí) –, ouviu a platéia cantando o hit em coro. “Quando eles se apresentaram novamente, todo mundo já havia acessado no site e cantou junto”, diz Roth. A dupla Cléber & Clayton espera colher o mesmo fruto. “A gente achava que o sertanejo não era muito do gosto dos jurados, mas resolvemos arriscar. Cantamos uma música inédita, que chama O chifre, e agradamos a eles e à platéia”, conta Cléber.


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